9 de fevereiro de 2016

Gato e sapato


Quando chego cansada, tiro os sapatos e vou me arrumar para ir dormir o mais rápido possível. Só vou pensar em guardar os sapatos no dia seguinte. Meus sapatos sempre ficam no mesmo lugar. Então é fácil encontrá-los quando procuro. 

Assim no dia seguinte, quando acordei, fui procurar os sapatos para colocar no seu devido lugar. Olhei para um lado, para o outro, mas não encontrei. A minha mente imaginou quem poderia ser o culpado pelo sumiço dos meus sapatos.

Não encontrei nenhum culpado e a minha raiva só aumentava. Eu não aguentava mais ficar procurando os meus sapatos. Em algum lugar eles deveriam estar, mas que lugar era esse? Sem respostas, fui fazer outras coisas e deixei o assunto do sapato para mais tarde.

Depois de um tempo, resolvi perguntar para a minha mãe sobre os meus sapatos. Ela começou a rir e ainda fez piadas. Eu não sabia se ria ou chorava de ódio. Os sapatos foram escondidos e estavam debaixo da cama.

A minha mãe disse que alguém fez do meu sapato uma cama e se deitou nele. Ela também me falou que era resultado de um grande amor. Quando eu soube da resposta, não acreditei que aquilo era possível. 

Mas, sim foi possível. Um certo intruso, invadiu a minha casa pela madrugada e fez dos meus sapatos uma cama quente e confortável. O nome dele é Mário Eduardo, um gato muito esperto e que gosta muito de mim. 

(O gato tem uma cama só para ele, mas a dispensou só para bagunçar e dormir em cima do meu sapato. E foi esse fato que me inspirou a escrever o texto de hoje.)



Por hoje é só pessoal...
Beijinhos e até mais...

11 comentários:

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